ARTIGOS

A assessoria tem papel fundamental na organização dos eventos, pois ela planeja,organiza e coordena todos os detalhes para que, dessa forma os anfitriões fiquem tranquilos e o dia de sua festa seja incrível. O contratante, por vezes, podem não ter noção, mas são muitas as questões que envolvem a assessoria.A cerimonialista, responsável pela assessoria, por exemplo, é quem rege, como um maestro, todos os envolvidos, desde sua pré-produção até a execução do evento. 
Cássia Pires explica que a cerimonialista tem papel fundamental na preparação de qualquer festa.

Conforme a cerimonialista Cássia Pires, algumas das atividades deste ramo é estar disponível para atender e auxiliar clientes, promover reuniões periódicas para acertar detalhes e preparar cronogramas, coordenar profissionais (como músicos e fotógrafos), na recepção cumprir e cuidar de tudo que foi combinado previamente em reuniões, recepcionar os convidados, trabalhar de forma colaborativa com fotógrafos e cinegrafistas, administrar o serviço de buffet, trabalhar em conjunto com o DJ e bandas, e estar à disposição dos clientes, familiares e convidados para auxiliá-los no que for preciso. 

Cássia explica que o diferencial de quem conta com a assessoria em seu evento é ter a tranquilidade de que tudo esteja ocorrendo bem, tanto antes do evento, nas contratações e serviços, como no dia da execução dos mesmos. 
Segundo ela, a cada ano aumenta, e muito, a procura por este tipo de serviço. 'As pessoas, além de quererem a tranquilidade de saberem que tudo estará sendo cuidado por um profissional, também querem poupar tempo, não precisando ter reuniões com todos os fornecedores, passando a ter somente com o cerimonialista.' 

SERVIÇOS 
Cássia relata que sua empresa oferece um serviço diversificado, atendendo sempre a necessidade do cliente. 
Entre as opções, estão: 
Assessoria do dia, Assessoria Master, que inclui as contratações, decoração, música ao vivo, sonorização, estrutura e imagem para todo tipo de evento. 
Tudo isso, segundo a profissional, tornou possível entregar para o cliente uma festa bem elaborada e com uma praticidade enorme, pois todos os serviços estão centralizados em um único lugar.
'Uma das tarefas que considero muito importante, é o acompanhamento pela assessora na montagem da decoração e num todo da festa. A mágica vai acontecer enquanto você estiver se arrumando, então é legal que a assessora/cerimonialista esteja lá para ver se tudo está indo como planejado', salienta.

 >> DICAS DA PROFISSIONAL 
Cássia destaca que existem alguns serviços que precisam ser fechados com antecedência e outros que não é preciso se preocupar logo, ainda mais se faltar um ano para o evento. Para a profissional, cliente e cerimonialista precisam alinhar o cronograma, e focarem no que deve ser visto primeiramente, como os serviços em que o profissional estará fisicamente no evento: DJ, fotografia, filmagem, maquiagem, músicos e decorador.

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Olá pessoal, tudo bem?
Hoje vim falar um pouquinho de um tema delicioso, o
 “Smash The Cake”.
Esta modalidade de ensaio infantil surgiu nos Estados Unidos e passou a ser uma tradição de celebração do primeiro ano de vida do bebê. Com o tempo chegou ao Brasil e se popularizou como ensaio fotográfico infantil.
O objetivo deste ensaio é registrar o bebê literalmente esmagando o bolo. É, na teoria, o primeiro contato do bebê com o doce, onde ele pode se lambuzar à vontade e fazer novas descobertas.
Cada olhar de curiosidade, de descoberta, de satisfação (ou não), devem ser registrados e assim as mamães terão uma lembrança eterna deste momento.
Apesar de ser um ensaio destinado aos pequeninos que completam 1 aninho, , podem ser realizados sessões desde os 11 meses até os 2 anos de idade da criança. Muitas vezes as mães usam essas imagens na decoração da festinha de 1 ou 2 anos de seus filhos.

Composição de Cenário

Gosto de fazer os ensaios “Smash The Cake” em locação externa. Isso porque o ambiente externo me proporciona boas possibilidades de iluminação, além de me possibilitar incorporar elementos interessantes à cena.
Podemos considerar que temos duas figuras principais nesta história: o bebê, é claro e o bolo.
O bolo precisa ser bonito, decorado, de acordo com o tema do cenário. Vamos dizer que o bolo precisa ser “fotogênico”. Dê preferência aos bolos decorados com chantilly ou com coberturas nas cores da decoração. O Chantilly é a minha primeira escolha, pois é fácil de ser manipulado e provoca uma verdadeira lambança. E esse é o nosso objetivo, certo?
Procure tematizar seu ensaio. Isso vai lhe ajudar a buscar elementos para compô-lo. A inspiração pode vir de onde você menos pensa. Outro dia estava passando por uma papelaria e vi uma caixinha de presente nas cores verde, rosa e branca, ilustrando um jardim com cerquinhas, flores, cachorrinho, bicicletinha. Apaixonei pela caixinha! Na mesma hora imaginei um novo tema para um “Smash The Cake”.
Alguns itens utilizados nestes ensaios são: balões de hélio, toalha para forrar o chão, às vezes tábua de madeira para segurar a toalha e dar sustentação ao bolo e enfeites, bandeirinhas, garrafinhas transparentes recheadas de jujubas ou pirulitos coloridos, bichinhos de pelúcia…buscando sempre a harmonia dos elementos e cores.

Alguns temas que você pode utilizar para um “Smash The Cake”: princesas, bailarinas, safari, jardim, circo, o próprio tema da festa de 1 ano e porque não um “arraiá”, já que estamos em festividades juninas?
A criança é o “personagem” principal desta “história” e ela deve ser o destaque. As roupinhas devem ser de cores neutras, afinal já temos muita informação no cenário. Neste caso, o menos é mais.
Gosto de usar roupa toda branca, ou apenas a parte de baixo nos dias de sol e calor. Dependendo do tema, para os meninos uma calça jeans ou cargo. As vezes um acessório que componha bem com o tema.
Para as meninas, tutus. Sempre tutus. Adoro o efeito do tule nas imagens. E por ser um material barato você pode comprar de várias cores e fazer. Existem vários tutoriais no youtube sobre confecção de tutus. Para complementar, uma linda headband ou arco/coroa de flores, sempre em conformidade com o tema. Uma camiseta ou body branco, rosinha, amarelinho (dependendo da cor do tutu) pode compor o traje.
Os objetos de composição do cenário são ótimos elementos para compor o fundo. Lembre-se de registrar cada elemento da decoração, pois estas imagens serão ótimas auxiliares na hora de diagramar o book.

O ensaio

Procure montar o cenário antes do bebê chegar. Isso é importante para garantir o impacto do primeiro contato do bebê com o cenário e seus olhares de curiosidade. O bolo será o último a entrar no cenário.
Procure estar atento ao momento da chegada do bebê. Comece a clicar antes mesmo dele chegar ao cenário. Peça a mamãe que o deixe ir sozinho, andando ou engatinhando até o cenário. Clique seu percurso, clique cada olhar curioso, cada olhar de descoberta. Clique suas brincadeiras com os balões de hélio, com os bichinhos de pelúcia, com tudo o que ela quiser interagir…
Faça fotos de cada expressão de contentamento da criança.
Faça fotos da criança com seus pais, interagindo, brincando, ainda com seu figurino limpo. Os pais vão gostar de ter esta recordação também.

Faça fotos de suas brincadeiras, engatinhando ou andando e fotos com os pais e irmãos.
Agora que você já tem várias fotos lindas da criança brincando, de seus sorrisos, de seus olhares curiosos, de sua interação com os pais, da decoração, chegou a hora de lhe apresentar ao bolo.
Depois de posicionar o bebê no centro do cenário, coloque o bolo entre suas pernas e comece a clicar. Clique tudo! O primeiro toque no bolo, seus olhares de curiosidade para o doce, pisando no bolo, sentando no bolo, batucando no bolo, experimentando o bolo e sua reação ao gosto do açúcar…
Algumas crianças não tomam a iniciativa de tocar, futucar o bolo e nesta hora você pode convidar os pais a participarem da lambança. Peça para que os pais mostrem ao bebê o que ele deve fazer com aquele bolo. Normalmente eles imitam em seguida.
Você vai conseguir belas imagens da mamãe colocando o bolo na boca da criança e a criança retribuindo com o mesmo gesto. Algumas mamães e papais entram de cabeça na farra e lambuzam seus rostos com chantilly. As risadas de seus filhos são maravilhosas e você não pode perder este clique.
Algumas crianças simplesmente não gostam de se lambuzar com o bolo. Se sentem incomodadas com a textura do doce em suas peles. Choram e muitas vezes fogem do cenário. Por isso sempre levo pirulitões coloridos, jujubas e confetes, que além de trazer cor ao cenário, ajudam a entreter o bebê. Também consigo boas imagens com estes doces alternativos.












                             Depois da lambança

Muitas pessoas perguntam o que fazer com a criança depois da lambança. Como é feita a limpeza da criança?
Esqueçam lenços umedecidos. A criança vai ficar ainda mais grudenta. Acredite, não dá certo.
Se estiver calor e o dia ensolarado, é possível levar piscininhas plásticas, baldes coloridos, tinas de madeira e dar o banho da criança no mesmo local. O banho também rende imagens lindas e divertidas. Imagine a diversão e as belas fotos que um banho de mangueira rende? Use bolhas de sabão neste momento. Brinquedinhos de banho também são bem vindos.
Outra opção é realizar o ensaio no playground ou quintal da residência dos pais, ou em clubes que fornecem todo o suporte para o banho pós-ensaio.

Por hora é isso. Espero que tenham gostado!

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Quando utilizar o Photoshop sem alterar a realidade dos acontecimentos 

 Nada mais é do que o registro que eterniza um acontecimento especial. E todo fotógrafo social já ouviu, ao menos uma vez, a famosa frase (ou alguma derivação dela): “Depois você arruma essa foto no Photoshop, hein!”. Esta é a polêmica: até que ponto é plausível utilizar os recursos de uma ferramenta como o Photoshop na fotografia social? Sim, porque, como já citei logo acima, a foto social é totalmente voltada para o registro de um momento. Ou seja, ela eterniza um acontecimento real. Será que é interessante (ou, até mesmo, correto) alterar este acontecimento, tornando-o falso, irreal? Como fotógrafa social, a minha humilde opinião é a de que é válido, sim, o aperfeiçoamento que visa melhorar o resultado final de uma fotografia. Isto é, correções normais como contraste, luz, cor, balanço de branco, enquadramento… Fatores técnicos, que interferem na qualidade da imagem e que sempre foram corrigidos, mesmo no tempo da fotografia analógica. O fotógrafo revelava o negativo em laboratório e, a partir das provas de contato, fazia anotações sobre o que deveria ser corrigido para, então, gerar a fotografia final, mas sem alterar o teor, a essência original da imagem.



Diante disso, podemos afirmar que o Adobe Photoshop  é o laboratório do fotógrafo atual. Desde a chegada da fotografia digital que este programa é quase obrigatório para quem faz fotografia. É ferramenta indispensável para que o resultado final de todo um trabalho seja satisfatório. Porém percebo que, atualmente, o Photoshop vem sendo, cada vez mais, usado de forma banal. Alguns fotógrafos (ou “vulgo fotógrafos”) não têm cuidado ao fotografar, justamente porque através do Photoshop é possível alterar tudo (ou quase tudo) numa imagem,  desde o fundo, até a cor da roupa ou a eliminação de elementos. É preciso, sim, cautela e carinho ao fotografar. Não somente, mas principalmente na fotografia social. Ainda é muito importante a preocupação, por parte do fotógrafo, com as condições e adequações em que o trabalho de campo será realizado, além de conhecimento técnico (me refiro ao equipamento e à mínima noção a respeito de teoria da Fotografia), evitando o exagero nas edições e proporcionando a verdade do registro. Acredito, ainda, que a manipulação da imagem com o intuito estético não é para a fotografia social. Este recurso acaba criando uma figura fictícia. Os catálogos e as revistas de moda ou as fotografias publicitárias precisam deste recurso para adequar a imagem de seus modelos e produtos, tornando-os vendáveis. Por isso a gigantesca preocupação com as gordurinhas e as “imperfeições” físicas de um(a) modelo. Tudo para seguir e manter um padrão de beleza e de consumo estipulados. Para a fotografia social, alterar as marcas do tempo (rugas), o formato do corpo de alguém, ou o local onde a foto aconteceu, significa forjar uma imagem e não registrá-la como ela realmente é. De que adianta uma noiva mais “cheinha” ter seu corpo totalmente manipulado? Ou a mãe de uma debutante ter seu rosto refeito (tão retocado, que fica parecido com o de uma boneca de cera)? De que adianta alterar o ambiente de uma festa, só para que ele fique mais “bonito”, mais “apresentável”? Nada disso será real num álbum e quando qualquer uma dessas pessoas quiserem rever e reviver momentos através da fotografia, terão apenas falsas memórias. A fotografia social é a pura representação da vida real e tem como principal objetivo eternizar a realidade, as pessoas e as emoções, para que no futuro nos lembremos das coisas como elas eram de fato! 

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Ensaio de fotos antes do casamento está na moda entre os noivos

 


CLEIDE FLORESTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Passar uma manhã ou uma tarde tirando fotos em um cenário que tenha a ver com a história do casal. Essa é a ideia da e-session (que vem do inglês "engagement session", ou sessão de noivado). Na prática, trata-se de um preparativo para o grande dia e uma forma de o fotógrafo e os noivos se conhecerem melhor e conquistarem a intimidade que ajudará na hora do registro do "sim". 

De cada três casais fotografados, ao menos dois optam pelo ensaio, conta Josué Mota, 38. "Ajuda a quebrar o gelo entre o profissional e o casal." Para o fotógrafo Mário Lima, 26, o segredo é deixar a dupla namorar à vontade. "Eles não são modelos, então procuramos deixá-los bem naturais."
As sessões custam entre R$ 1.000 e R$ 1.500. Depois de prontas, as imagens são utilizadas no site dos noivos, em livros de assinaturas do casamento, em porta-retratos para decorar a casa e para exibição em telões na festa.

Pela lente do amor


         

Liliana e Ronny voltaram à FAU-USP, onde se conheceram, para o ensaio fotográfico
Além das fotos, alguns profissionais fazem vídeos durante as sessões, nos quais os casais contam um pouco de seu passado. "Tudo é uma oportunidade para entendermos como é o relacionamento deles", diz Felipe Souza, 29, que cobra R$ 600 pelo vídeo.
De acordo com os fotógrafos, um dos cenários mais desejados são as praias. "Tentamos mostrar que o melhor lugar é aquele que tenha a ver com a história deles", afirma o fotógrafo Rafael Borges, 35. Outra dica é sempre buscar roupas que fujam um pouco da tendência do momento para a foto não ficar muito datada e usar maquiagem leve. Confira a seguir histórias dos casais cujas fotos ilustram essa reportagem.
                                                         VOLTA ÀS AULAS

As linhas do arquiteto Vilanova Artigas (1915-1985) foram o pano de fundo para o ensaio do casal de arquitetos Liliana, 32, e Ronny Wada Hasinoto, 32. Juntos há dez anos, eles escolheram a FAU-USP para as fotos porque foi nos corredores da faculdade onde se conheceram e começaram a namorar. Isso quando ainda estavam no segundo ano do curso. "Lá foi o início de tudo e, como fizemos o ensaio para mostrar a nossa história aos convidados, foi perfeito."
Liliana se emocionou voltar ao prédio. "A FAU para a gente é um lugar meio mágico. Não só pela qualidade arquitetônica, mas relembrar cada cantinho tornou o ensaio especial."
                                                            NAS ALTURAS
A gerente de marketing Clarissa Hahn, 35, e o executivo em suprimentos Giovani Machado, 35, se casaram no final de 2012, depois de quatro anos de namoro. Metade do tempo foi à distância, já que ele estava trabalhando na China e, depois, na Itália. "A gente dava um jeito de se ver nas viagens a trabalho dele e nas minhas. Há dois anos ele voltou e finalmente conseguimos consolidar nossa relação", conta.
Nos preparativos, conheceram o trabalho de e-session do fotógrafo Felipe Souza e resolveram fazer uma. Apesar de serem do interior, escolheram a capital para realizar as fotos, porque é onde moraram. "É uma cidade que tem de tudo. Ninguém nem olhava para a gente", conta Clarissa.
No dia do ensaio, ela teve até que trocar de roupa no carro. O casal usou as fotos no álbum de assinatura que ficou na festa no dia do casamento e também colocou nas redes sociais. "Foi um sucesso", conta Clarissa, que tem fotos do dia espalhadas em porta-retratos pela casa.
                                                          AO AR LIVRE
A analista de faturamento Rafaela Kihs, 28, e o especialista em segurança Thiago Cavalcante, 30, começaram a namorar no verão de 2001.
Na hora de fazer o ensaio fotográfico, não pensaram duas vezes: além de adorarem fotos tiradas ao ar livre, acharam que a praia seria o local perfeito para o registro, já que foi lá onde tudo começou.
À época do ensaio, o casal utilizou as fotos para fazer um grande mural na festa de casamento. Agora, as imagens decoram a casa deles.
O ensaio ocorreu na praia de Cidreira, a 120 km de Porto Alegre (RS). "É um lugar onde adoramos ficar e nos faz lembrar de muitos momentos maravilhosos", conta Rafaela, agora grávida de seis meses, de Manuela.

Íntimo & Pessoal


Frankie+Marília/Arquivo pessoal
 
O casamento de Marcela e Paulo foi no restaurante Marakuthai

 

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Fotógrafo Photoshopeiro

O texto abaixo, foi retirado na integra deste  BLOG:

 A fotografia digital trouxe para os fotógrafos a oportunidade de revelar as suas próprias fotos. O que antes era feito quimicamente agora é feito digitalmente no computador, na maioria das vezes, do próprio fotógrafo.
O título desse artigo vai de encontro com duas palavras que eu ouço frequentemente: fotógrafo fulano de tal é photoshopeiro. Ou mesmo quem se vanglorie em dizer que não usa Photoshop, como se isso fosse algum mérito ou habilidade especial.
Mas porque o Photoshop é tão polêmico? Porque alguns têm orgulho em dizer que não usam Photoshop?
O Photoshop é um excelente software de edição e manipulação de imagens, o mais usado no mundo. Agências de publicidade do mundo inteiro o usam para edição. Algumas vezes nós vemos o uso exagerado que acaba transformando a fotografia ou o fotografado completamente. E isso não vem acontecendo somente em publicações ruins. Revistas de respeito já publicaram aberrações no quesito tratamento e manipulação. O site Photoshop Disasters publica sempre essas aberrações.

Acredito que isso ajudou e muito em fazer da palavra photoshopeiro um adjetivo negativo. Ninguém quer ser photoshopeiro.
Vamos dismistificar alguns pontos sobre a revelação de fotos digitais.
Em primeiro lugar, vou falar um pouco sobre dois dos formatos mais utilizados pelos fabricantes de máquinas digitais para gravar as fotos.  São eles o JPEG e o RAW. Entenda mais um pouco desses dois formatos nos artigos do Eduardo Guilhon que está muito bem explicado.
Quando você opta por fotografar em JPEG em sua câmera digital, você está optando por revelar a sua fotografia já na câmera. Seja essa revelação com as configurações de fábrica – definidas pelo engenheiro do fabricante – ou então uma pré-definição de ajustes de balanço de branco, contraste e cor que algumas cameras oferecem.


Já quando você opta por fotografar em RAW, você está gravando num formato cru, sem edição nenhuma. A revelação desta foto deverá ainda ser feita, num software como o Photoshop, por exemplo. Existem muitos outros que permitem essa edição do RAW, mas vou me limitar ao “vilão” da história.
Portanto se você fotografa em RAW, obrigatoriamente precisará revelar essa foto. Se você fotografa em JPEG, definiu por deixar essa revelação por conta da camera fotográfica no momento do clique e não precisará fazer nada.
Não estou aqui para dizer se quem fotografa em RAW ou JPEG é mais profissional ou não do que o outro. Eles não são piores por isso e nem melhores por não revelarem suas fotos no Photoshop. Apenas escolheram uma forma de trabalhar que é mais conveniente pra eles. Muitos fazem isso para economizar tempo, já que fotografando em RAW você ainda tem mais da metade do trabalho pela frente e não poderia visualizar a foto em qualquer computador. Fotojornalistas que precisam enviar as fotos no momento do clique usam mais do que ninguém o JPEG. Questão de fluxo de trabalho.
Eu só fotografo em RAW. Fotografo em RAW porque eu gosto de revelar as minhas fotos. Sou usuário de Photoshop sim e se isso me rotularia de Photoshopeiro, eu não ligo. Sabe por quê? Porque  quando eu fotografo eu não terminei o trabalho. A minha foto não termina na hora do clique. Muitas vezes faço uma foto pensando na pós-produção. E o RAW me permite isso. O que eu faço hoje é o que a vida inteira os laboratoristas fizeram com os filmes. Só que agora no computador.



O que não podemos confundir com o que estou abordando é fotógrafo que não sabe fotometrar, compor e focar e tentar corrigir isso no Photoshop. Na verdade quem não sabe fazer o básico na hora de fotografar não pode ser chamado de fotógrafo. Isso é o mínimo que um fotógrafo tem que saber. E o Photoshop existe sim para podermos editar e revelar o nosso próprio trabalho. Se a foto vai ser manipulada ou não, já é outra história. A foto boa é sim aquela feita no momento do clique. Mas não necessariamente ela vai estar finalizada neste momento.
O Photoshop é o nosso laboratório e não há problema nenhum em usá-lo. Dizer que sua foto não tem photoshop pode ser uma escapatória pra sair do que nós vimos de aberração e exagero de edição por aí. Se você publica uma foto e diz que não tem Photoshop é porque ela já foi revelada antes. Não pelo Photoshop, mas sim pela camera fotográfica. O JPEG nada mais é que a sua foto revelada. Se fotografado em JPEG, você só não está revelando a sua foto. Para quem fotografa em RAW, ainda existe muitas possibilidades, seja da criação de um simples contraste até um mundo quase infinito de edição.
Se a fotografia tivesse um Ministério como o da Saúde, acho que poderíamos sim usar: Photoshop, use com moderação.

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